segunda-feira, 3 de março de 2008

Educação em Portugal

Tenho uma opinião algo particular em relação ao Estado da Educação em Portugal. Sendo Portugal um dos países da Europa em termos "per capita", porque será que se fala tanto na debilidade do estado da educação no nosso país? E afinal, o que está mal na educação? Não penso que seja o facto de haver inúmeros professores no desemprego, pois isso é apenas uma questão de oferta e procura. O facto de haver professores a mais é "culpa" deles mesmos que escolheram essa profissão sabendo de a priori que é um sector onde a oferta de trabalho é muito maior que a procura. Nem sequer penso que o encerramento de escolas seja uma má política. É apenas uma decisão de gestão. Claro que há sempre alguém que fica mais prejudicado, globalmente acho que o país ganha alguma eficiência. A única falha que aponto ao Estado é as condições de algumas escolas, que não tem as mínimas condições para o ensino. Quanto a esta recente polémica em torno da avaliação dos professores e do exame de "acesso" à profissão, apesar de concordar com elas quanto aos seus princípios tenho algumas reservas quanto à forma como serão implementadas, principalmente no que concerne à avaliação dos professores. Digo que concordo com elas porque se há muitos professores para poucos escolas/ turmas, a escolha dos professores se deveria basear mais na qualidade dos professores do que na sua antiguidade. Mantenho, no entanto grandes reservas em relação a atribuir esse poder de avaliar aos pais, alunos e aos próprios professores. Este sistema não premiará os "melhores" mas sim os mais simpáticos. Aplaudo a tentativa de tentar premiar os melhores mas toda e qualquer solução que não se baseie em critérios objectivos é tendencialmente descricionária e pouco clara. Até alguém conseguir criar um critério objectivo e claro, melhor que que o de tempo de serviço, é melhor continuar assim. Aliás, e entrando na particularidade da minha opinião, nem sequer acho que a qualidade didáctica dos professores seja particularmente importante para a aprendizagem dos alunos. Os professores estão lá para fazer uma introdução à "matéria" e para explicar qualquer dúvida que eventualmente possa surgir. Penso que qualquer pessoa que domine minimamente a matéria consegue fazer isso. Não é necessário inventar, sob a justificação da motivação e interesse do aluno, elaborar esquemas e estratégias de ensino. Um bom professor é alguém que domina o assunto que se pretende ensinar aos alunos e não alguém que a penas se preocupa com a forma de ensinar. A motivação e interesse têm que partir do aluno. É algo que compete aos pais de incutir nos seus filhos e mostrar-lhes que eles são os principais interessados em estar atentos e motivados para as aulas e para estudar. Penso que é aqui que resido o principal problema da educação, e dos fracos resultados dos alunos. "A educação começa em casa" é um dito que tem perdido muito valor nos últimos tempos. Os pais cada vez menos se intervém na educação dos filhos, entregando essa tarefa às escolas e aos professores, quando na realidade são eles o mais importante factor de sucesso dos filhos nas escolas. Os resultados dos alunos dependem acima de tudo do seu próprio empenho e motivação. Podem não gostar de um ou outro professor mas isso não os impede de ter bons resultados. Um professor não tem que se preocupar com a motivação dos alunos, apenas tem que explanar a matéria e tirar dúvidas. O resto compete ao aluno. Se isto não fosse verdade os melhores professores seriam aqueles que dão lições particulares nas suas casas, pois na esmagadora maioria dos casos, os alunos que frequentam essas lições suplementares acabam sempre por melhorar as suas notas. Das duas uma : ou esses professores que dão explicações são melhores que os outros ou então o que falta é dedicação e trabalho por parte dos alunos. Não existem alunos mais inteligentes do que outros...Existem alunos mais empenhados do que outros. Na generalidade os professores que conheço tendem a discordar de mim quando digo que um bom professor é alguém que tem que dominar aquilo que lecciona e não tem que se preocupar com a forma como o faz, pois o fundamental é o empenho do aluno. No fundo, se discordassem mesmo de mim, não se opunham a que a avaliação dos professores fosse feita com base nos resultados dos alunos. Se os professores fossem assim tão importantes não haveria melhor critério para a sua avaliação...
Resumindo, o problema da educação em Portugal é uma questão de cultura.

5 comentários:

Zhews disse...

Em primeiro lugar: PARABÉNS pelo novo blog! Vai ser delicioso ver os pensamentos duma mente desperta e deixar-me levar pelas questões que colocas!O nível que tenho a certeza que o blog terá só é suplantado pelo teu nome: "Djizas":)
Quanto ao teu post, certamente saberás que discordo de algumas coisas... veremos então:
Tens razão quando dizes que seguir o curso de Professor hoje em dia é seguir o desemprego, concordo inteiramente! Mas a verdade é que o número astronómico de licenciados desempregados não é, sem dúvida alguma, devido aos professores! Qualquer curso hoje em dia é um mau curso! E vejamos o que está por trás da opção por este curso... Qual a maturidade de um aluno quando resolve enveredar pela vertente de Humanidades? Será que ele pensa que isso provavelmente o levará a ser um professor, visto que não tendo matemática qualquer outra opção se torna mais difícil? E mesmo mais tarde, será que um aluno de 18 anos está a pensar no mundo de trabalho quando escolhe um curso na faculdade? As principais razões prendem-se com coisas como o que os outros amigos escolheram ou então com o gosto pessoal visto que nos dizem sempre nessa altura que não vale a pena escolher algo de que não se goste! Raros são os jovens que têm realmente noção no que se vão meter! Se é verdade que é mau escolher um curso que não gostamos porque terá mais saída, visto que faremos algo que não nos satisfaz a vida toda, também é verdade que ainda nos satisfaz menos não ter emprego e dinheiro para sobreviver! O dinheiro é tudo hoje em dia, infelizmente!
Quanto ao encerramento das escolas, tem todo o nexo duma perspectiva de gestão, num momento como o que atravessamos em Portugal isso tinha que acontecer! Claro que há sempre quem fique prejudicado, mas isso acontece em quase todas as decisões que tomamos! Concordo mais uma vez contigo.
No que respeita a avaliação dos professores, já tiveste oportunidade de ver o que penso sobre isso, resume-se no seguinte: Ser avaliado, claro! Ser avaliado por pessoas que não sabem avaliar nem o que avaliar, nunca! Embora ser simpático seja uma boa característica, é sem dúvida menor no meio de todas as outras imprescindíveis a um bom professor! E aproveitando esta referência às características dos professores, aqui é que vão surgir as divergências nas nossas opiniões!
Achar que a bagagem científica dum professor é tudo o que é necessário para ensinar, é algo que só pode ser dito por alguém que nunca teve um professor! Quantos professores tiveste que não soubessem o que estavam a ensinar? Poucos, certamente! E quantos maus professores consideras que tiveste? Muitos, provavelmente! Saber não é tudo, é preciso saber transmitir! Podes ser a pessoa com mais conhecimentos numa área, mas se não souberes transmiti-los, és um mau professor! Não só... quantas vezes estiveste numa aula para a qual estavas motivado, mas ao encontrares um professor que fale baixo, num tom monocórdico, a debitar matéria do modo mais monótono possível que só te apeteceu sair a gritar da aula? Ou então um professor que tem tendência a falar só para os alunos da frente, da esquerda ou da direita? Ou então um professor que trata crianças como adultos e adultos como crianças? Esses professores se tivessem formação devida para o ser não teriam essas práticas! Senão para que é preciso um professor, dás um livro ao aluno e ele que aprenda! E estás a ser injusto para os alunos... eu sei que é essa a tendência visto que cada vez há maior desinteresse por parte deles, mas se aceitas que numa empresa se deve fazer tudo para que os trabalhadores estejam motivados, no futebol se deve fazer tudo para que os jogadores estejam motivados, porque razão no ensino não pensas o mesmo? Esqueces-te que os alunos na fase mais importante da sua aprendizagem não pensam o quanto é bom para eles o conhecimento, pensam que perderam o CD que mais gostam, que a namorada disse que não gostava deles, que têm uma espinha na testa... enfim, tudo menos o quanto é bom para eles saber mais! E isso é normal, por muito que os pais incutam esse prazer pelo conhecimento! Concordo no entanto que os pais se esquecem que são muito importantes na educação dos filhos, preponderantes, mas discordo que a escola não deve ter também outros papeis para além de transmitir conhecimentos! A nossa realidade é que grande parte dos alunos passam mais tempo em contexto escolar do que com os pais, assim sendo se a escola não se encarregar também do saber-ser e saber- estar, quem o fará? Só os pais também não o conseguem, mesmo aqueles que realmente o querem fazer( que não são muitos, é verdade). O professor tem que saber fazer despertar mentes, tem que saber indicar caminhos e, claro, tem que saber transmitir conhecimento.
Quanto à avaliação feita com base em resultados, é fácil de explicar porque não funciona! Não é verdade que os professores que dão explicações são melhores do que os outros, mas claro que é mais fácil obter bons resultados! Se tiver turmas de 2 a 5 alunos, terei o maior prazer em que me avaliem pelos resultados, pois tenho a certeza de que serão excelentes! É muito mais fácil ensinar assim pois podes fazer um acompanhamento constante e perceber bem quais as dificuldades que o aluno tem e como as superar! Agora tenta fazer o mesmo com 26 alunos?Mais difícil, não? Tens que passar grande parte do tempo a olhar para 26 como se fossem apenas 1! Não dá para te aperceberes mesmo das dificuldades de cada aluno! Agora junta alunos com deficiências, necessidades educativas especiais ao elevado numero de alunos numa turma, claro que é muito mais difícil obter grandes resultados assim!Com turmas pequenas ver-se-iam certamente melhores resultados e haveria certamente uma redução de pelo menos 50% dos professores no desemprego. Confesso que não sei a sustentabilidade financeira desta medida, pode não ser viável (só assim se explica o facto de nunca ter sido tomada), mas iria mudar radicalmente o ensino para muito melhor, algo assim tão simples!
Acredita, se reflectires bem percebes que os professores são realmente muito importantes, tal como são os treinadores e os gestores de uma empresa! Não basta ter vontade, é preciso saber utilizar essa vontade da melhor forma, é preciso saber que passos dar, para isso é que existo eu, tu e o Mourinho:)
Para acabar deixo aqui o desejo que realmente escrevas. Escreve sobre o que és, sobre o que pensas e sobre o que fazes. Pode ser difícil no início mas vais ver que trará os seus frutos. Vais conhecer novas ideias, novas visões e vais descobrir coisas sobre ti que nunca imaginaste descobrir!
Grande abraço!

Djizas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Djizas disse...

Mestre...
Obrigado pelo 1º comentário no meu blog. Sabia que ias gostar do nome :)Quando falas em maturidade nos jovens, concordo que temos que fazer já uma escolha importante muito cedo na nossa vida, geralmente ao irmos para o 10º ano, mas para isso é que servem os PAIS. Axo que nessa idade muitos ainda não sabem o que querem por isso é fundamental a orientação dos pais.
Quanto às características dos professores continuo a dizer que o mais importante é dominar o "assunto". Quando um professorsabe daquilo que fala é facil conseguir transmitir isso a outros sem recorrer a grandes artifícios.E digo-te que estás errado quando dizes que nunca tive professores que não sabiam o que diziam. Era bastante frequente isso acontecer.Talvez por isso mesmo tenho esta opinião.Quanto a mim a utilidade dos professores não é a de explicar bem as coisas.É tentar transpor e mostrar a utilidade desses conhecimentos, no dia a dia e no futuro. E para isso é necessário que o professor seja alguem que saiba do que está a falar e não alguém que esteja tão habituado a debitar as mesmas coisas ano apos ano e que consiga faze-los ver "outside the box". Quanto á motivação ela tem que vir dos alunos, não pode partir do professor.Quando dás o exemplo de uma empresa ou de uma equipa de futebol é muito facil perceber porquê aceito que se faça tudo para motivar os funcionários ou os jogadores.Neste caso é necessário motiva-los para que prossigam um objectivo que não é o objectivo de cada um individualmente mas sim do grupo, como um todo. Nos alunos, não se trata de os motivar em torno de um objectivo de grupo. É o seu próprio interesse que está em jogo.Não te posso provar o que te vou dizer, porque é apenas uma impressão mas se reparares bem nas notas dos alunos do secundário elas não variam muito de disciplina para disciplina, isto é, independentemente da disciplina/ professor, o próprio aluno tem uma tendência para um determinado nível das suas notas, exceptuando a Ed. Física.É muito raro veres um aluno que tenha 18's e 17's ter também 10's ou 11's.Ou um aluno que tenha regularmente 14's ou 15´s ter 10´s ou negativas. A distribuição das notas por alunos é muito uniforme e anda sempre muito perto da média do aluno. Num aluno com média de 15 as notas vão andar entre 13 e 16, não vão andar dispersas entre 10 e 20.Isso era o que aconteceria se as notas dependessem da qualidade dos professores.
Espero ver-te comentar aqui mais vezes. Grande abraço

Zhews disse...

O grande problema é que, como disseste antes, os pais não ajudam nada. Nem pensam nisso ou, quando falam, dizem o politicamente correcto que é: "Vai para o que mais gostas!" Muitos pais até preferem que os filhos enveredem logo pelo trabalho, aprender é uma perda de tempo, o ofício irá ensinar o que precisam de aprender. Não é por maldade, foi a vida que fez com que pensassem isso!
Continuo a discordar... não é fácil transmitir uma coisa só porque a sabes, já tive vários professores que se esquecem que estão a falar para pessoas que não têm os mesmos conhecimentos e que não sabem desmontar o seu próprio conhecimento. E tens que ter uma coisa presente, coisa que sei que a sabes, o ser humano é fraco! Somos fracos desde crianças, até tu demonstras a tua fraqueza quando disseste que não tinhas feito um blog antes por preguiça. Somos TODOS preguiçosos,salvo raras excepções. Logo se não existir um esforço exterior para moralizar, é muito raro ele existir por si só! Isto vem da nossa cultura e principalmente do facto de quase todos os Portugueses terem falta de auto-estima e procurarem atingir o mínimo, não aspiram a mais até porque não acreditam que o consigam.E tu próprio demonstras que um professor é mais do que um depositador de matéria, quando dizes que ele deve "tentar transpor e mostrar a utilidade desses conhecimentos, no dia a dia e no futuro", mostrar a utilidade dos conhecimentos extravasa a simples exposição dos mesmos, mostrar o que eles podem fazer no futuro não é transmitir, é educar para um futuro,é motivá-los para aprender!
E finalmente, não querendo dizer que sou melhor do que os outros, digo-te que já tive alunos que tiravam negativas e, por vezes, até eram perturbadores nas outras aulas e na minha eram dos melhores alunos... será que isso não terá a ver com o facto de eu tentar fazer aulas que sejam apelativas, tentar demonstrar que eles conseguem, que não são fracos, que não desisto deles só porque os outros dizem que é um mau aluno? Será que é por eu tentar fazer mais do que pôr-los a ler,a escrever e a fazer exercícios de gramática? Não será porque eu sou mais do que um livro, sou uma pessoa atenta às necessidades e à realidade deles? Senão seria como eu te disse... pegas num livro claro, bem escrito e esquece os professores. Só serão precisos para ensinar os alunos a ler; ou nem isso, segundo a tua lógica porque os pais sabem ler, logo também sabem ensinar os filhos a ler (o que, definitivamente, não é verdade, se algum dia experimentares ensinar alguém a ler verás para que serve a didáctica). Diz isso ao governo que eles aproveitam logo para erradicar os professores de uma vez por todas! E coitado do aluno que tiver o azar de ter uns pais que, seja porque razão for,nunca os irão estimular muito! Coitados dos que nascem nas aldeias e pensam que o mundo é pastar ovelhas! Esses nunca chegarão ao conhecimento, pois não são estimulados para ele pelos pais e pelos professores, pois não lhes compete isso segundo a tua perspectiva. Já devias saber que o ser humano não pode depender só de si, senão irá muitas vezes falhar. E devias saber que ninguém se sente estimulado para a História, Filosofia, Inglês, Física, Química, Francês... enfim, quase todas sem ser Português e Matemática, pois são disciplinas que aparentemente não servem para nada, para os alunos a vida só lhes pede para comunicarem e fazerem contas simples por causa do dinheiro. Se não é o Professor que lhes abre os horizontes, que lhes diz que o mundo é mais do que isso, que, de certa forma, os educa para o conhecimento, não vai ser o Pastor, o Padeiro, o Pedreiro... esses não o sabem fazer. Mais uma coisa que discordo, nós educamos não é só para beneficio do outro, é para benefício de todos nós. Se queremos um país melhor, devemos ter mais conhecimento. Se queremos mais conhecimento, devemos fomentá-lo. O nosso país, o nosso bem- estar pode estar nas mão desses alunos de agora. Esta é a nossa empresa, logo também precisa de trabalhadores motivados. Este é o nosso jogo, uma pessoa não constrói a vida sozinha, precisa dos outros para "marcar golo", convém que os outros tenham essa capacidade. Não vamos dar asas só os que têm a sorte de ser curiosos, de não ser preguiçosos; vamos dar asas também àqueles que precisam do nosso empurrão.
Grande abraço aqui do Zhews ó Djizas:)

Djizas disse...

Vamos ver se nos entendemos. Quando falo na utilidade dos professores falo em relação aos resultados, às notas dos alunos. Como disse anteriormente os professores não de devem concentrar muito na didactica do ensino mas sim numa vertente mais prática. Não disse que os professores não servem para nada, apenas disse que o seu papel nos resultados dos alunos é pouco importante. Disse também que os professores se devem concentrar em guiar os alunos, mostrar o que se passa lá fora e tentar orienta-los da melhor forma, precisamente porque os jovens não tem culpa dos pais que têm, e é a função da escola suprir essas lacunas. Eu próprio gostaria de ser professor, como ja te disse várias vezes.Como é que isso seria possivel se eu não reconhecesse nenhuma utilidade a essa profissão? Apenas defendo que não é relevante a forma como eu dou as aulas, porque o desempenho dos alunos parte principalmente deles mesmos. CItando o que disse: "Quanto a mim a utilidade dos professores não é a de explicar bem as coisas.É tentar transpor e mostrar a utilidade desses conhecimentos, no dia a dia e no futuro". Penso que fui explícito nessa matéria. A maior utilidade dos professores não é ensinar aquilo que vem nos livros e faz parte do programa, é preparar os alunos para o futuro, para o desconhecido e para isso não é necessário ser criativo e motivador a ensinar, é necessário saber e ter experiência do que se passa fora da escola, e mostrar a aplicabilidade daquilo que se está a leccionar.
Estas nossas conversas vão de encontro ao que tinha pensado para um próximo post. Uma espécie de continuação do Estado da Educação, sobre a utilidade daquilo que se ensina nas nossas escolas. Claro que só posso falar daquilo que conheço e daquilo que senti enquanto estudante mas penso que não é só na minha àrea que isso acontece.
Um post para depois comentares...